Já repararam que somos tão insignificantes perante a vida? E só nos deparamos com esse facto quando vemos a morte de perto? Mas é mesmo verdade… é verídico! Eu sempre fui muito alegre e sempre tive muita vontade de viver e aproveito cada dia, cada hora, cada minuto como se do último minuto se tratasse! Sempre fui assim a vida me ensinou que temos de saber vivê-la com gosto, com contentamento com uma alegria tão exacerbada e uma euforia desmedida… porque a vida passa e nem nos damos conta quando termina a nossa jornada! Amem, riam, comemorem,…
Aproveitem-na ao máximo porque amanhã será o futuro e não sabemos se o amanhã chegará…
Eu não vi a morte de perto mas vi o meu pai ser reanimado… e quando vi o (o que parecia ser) término da sua jornada vi quanto somos insignificantes perante a vida… mas quando o vi ressuscitar fiquei com uma sensação de alívio, de descanso, de esperança… por pouco o ia perdendo no hospital devido a um cancro estúpido sem nenhuma lógica… sem sequer me perguntar:
– Olha, posso levar o teu pai comigo?
Eu diria logo que NÃO! Um tumor renal maligno que já foi removido, graças a Deus, levar o meu pai! Pois eu, minha mãe, minha irmã, com toda a força das nossas orações não deixámos! Para os mais cépticos que não acreditam num poder divino, superior e só acreditam na ciência, pois bem, digo-vos uma coisa:
– Respeito a vossa opinião mas quando se depararem com alguma situação menos boa nas vossas vidas… até vós recorrem aos Céus por mais cépticos que sejam…
Agora, encontra-se em recuperação e melhor mas foram meses de sofrimento, angústia, tristeza, medo,… um medo atroz desenfreado que nos corrompia do nosso mais profundo ser interior, da nossa alma, do nosso coração que gemia de terror até ao nosso rosto que quase já nem podia ser “lavado” por lágrimas já nem era preciso ser enxugado porque até as lágrimas secam quando já estamos cansados, exaustos… não temos nem forças para chorar…
Pois é, queridos leitores… este artigo pode vos parece sem lógica, confuso, até mesmo meio baralhado mas a fluidez do meu discurso escrito é escrito da forma como as palavras “saem da minha cabeça”… só queria por em papel o que senti, o que sinto, o que passei, a revolta,…
Desculpem a forma da fluidez da minha escrita mas isto deve-se aos meus pensamentos mais intrínsecos e profundos da minha alma…
Já há muito tempo que queria compartilhar com vocês mas só agora pude… não foi, neste caso, em especifico por falta de tempo, foi mais por só agora conseguir pôr por palavras o que tinha guardado dentro do meu ser e só agora conseguir exteriorizá-lo!
Eu sei que vocês me entendem! Já nos conhecemos “doutros carnavais” e peço desculpa pela demora! Obrigada! Eu sei que vou poder contar sempre com vocês! Sou uma mulher cheia de sorte!
Portanto, sigam um(s) conselho(s):
– Aproveitem bem o tempo com as pessoas que amam que nunca sabemos quando será o fim!
– Digam sempre que as amam!
– Aproveitem bem a vida!
– Não deixes para amanhã o que podes dizer ou fazer HOJE! Porquê esperar?! Porquê? Não vale a pena esperar!
Sejam felizes agora e não amanhã ou melhor todos os dias a partir desta fracção de segundo!
E pensem sempre que por mais que se deparem com situações menos boas pensem sempre:
– Vai dar certo!
E no final de contas, no fim dá sempre certo! De uma maneira ou de outra dá sempre certo! E quando nós pensamos que é o fim porque não pensamos se não será o início de uma coisa melhor?! Tudo acontece na data, no momento certo,… mas nós temos sempre ânsia de viver, mas está errado, temos é de aproveitar é o presente porque o futuro a Deus pertence! E enquanto isso vivemos o intervalo!
Vivam com paixão, emoção, euforia,… mas Vivam!
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Silêncio que não quer Calar
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